ju.gu.lar - do latim jugūlu-, «garganta; pescoço» +-ar)
Veia que transporta o sangue da região crânio-encefálica para a veia subclávia e veia cava superior até o coração. Faz correr, pois, o sangue mais impuro e o mais enriquecido pelos pensamentos, ideias, martírios, devaneios e toda a restante sorte do mais que houver.
A Jugular Edições é um novo projeto editorial que surge com o objetivo de publicar obras de grande qualidade e cuja proposta estética é marcada pela autenticidade e inconformismo do que corre nas veias da criatividade humana.
O nome Jugular, resulta da evocação da veia que drena o sangue a partir do cérebro, o sangue mais impuro e o mais enriquecido pelos pensamentos, ideias, martírios, devaneios e toda a restante força vital da criação artística.
Dividindo-se pela edição literária e pela edição musical, a Jugular pretende editar um catálogo que celebre a palavra e o som, procurando uma aposta clara na qualidade e na diversidade artística dos autores que publica.
Na Jugular estamos sempre abertos a receber e ler as obras que nos enviarem para publicação ou, tão somente, para uma outra opinião. Respondemos a todos os que nos honrarem com o envio dos seus escritos para: jugularpublishing@gmail.com
Muito gratos!
Um estoico epicurista poderá ser um bom paradoxo para caracterizar a forma como nos interpela a escrita poética e musical de Pedro Sáfara.
A par da sua personalidade devota e estudiosa, com um rigor sem perdão, obcecado por alimentar aquela sua inteligência com a tentativa de busca do seu maior referencial ontológico, drena nos maiores e mais básicos prazeres de profunda humanidade da calçada.
Em “Traumatologia dos Encontros” as palavras constroem e desconstroem a visão deste universo humano (tentação de escrever demasiado humano) que Pedro Sáfara nos oferece com uma aufklärung sem filtros, bruto e sofisticadamente primário.
Título: Traumatologia dos Encontros
Autor:Pedro Sáfara
Editora: Jugular Edições
Formato: 150x230x95mm
Capa: Couchê
Paginas:130
Preço: 15€
Comprar em: jugularpublishing@gmail.com
VITORINO, está de volta às edições com o álbum “Não Sei Do Que É Que Se Trata, Mas Não Concordo”.
Praticando a habitual simplicidade inconformada, que tanto o identifica, Vitorino opta, neste trabalho, por uma paleta sonora diferente da existente em trabalhos anteriores, explorando novos caminhos estéticos.
Neste disco, Vitorino canta poemas de António Lobo Antunes, Carlos Mota de Oliveira Florbela Espanca, José Jorge Letria, Miguel Torga, Sérgio Costa e de originais de sua autoria.
Todas as composições musicais ficaram a cargo de Vitorino, com excepção de "Santo e Senha", da autoria e produção de José Cid e da canção "Para quando eu te encontrar", letra e música de Sérgio Costa, produtor musicaldo disco.
Com uma carreira de 50 anos, Vitorino permanece musical e politicamente activo continuando a compor para o seu repertório bem como para outros intérpretes, como são o caso de Carminho ou de Camané. Tem aceitado desafios colocados por artistas das novas gerações, como os casos dos D.A.M.A e dos KARETUS.
Vinil e CD em pré venda - jugularpublishing@gmail.com
“Pássaro Azul”, o novo disco de Janita Salomé é um perfeito exemplo de que, em quase tudo, é com a divisão que mais se ganha. Janita ganhou quando dividiu a interpretação das canções, que cuidadosamente selecionou para regravar, com Ana Bacalhau, Camané, Filipa Pais, Fogo-fogo, José Cid, Lúcia Moniz, Maria João, Marisa Liz, Rão Kyao, Vitorino.
Ganhou, ainda, quando dividiu a composição de novos arranjos pelo Filipe Raposo (em Altinho, Homens do Largo, Zeca), José Peixoto (em Os Ciganos, Não é fácil o amor, Tardes de Casablanca), Mário Delgado (em Creio nos Anjos, La rosa enfloresce, Outra Rosa) e Francisco Rebelo e FogoFogo (em Palestina) a que acrescentou ainda uma versão de “Os Ciganos”, produzida por José Cid.
“Pássaro Azul” propõe-nos um voo musical, ora denso ora ligeiro, pelas palavras de Hélia Correia, Hipólito Clemente, Manuel Alegre, Natália Correia e Vitorino, tendo na voz de Janita Salomé a coerência do Sul e uma presença que atravessa todo o trabalho, com o rigor e qualidade com que, desde sempre, nos foi fiel.
Vinil e CD em pré venda
- jugularpublishing@gmail.com
O que a Inês Vaz oferece, sempre que senta o acordeão no colo, tem o nome de embalo. Seguro, quente, melódico, flexível, suave mesmo quando o faz respirar aos estremeções.
“Timeless Suite” é o primeiro trabalho discográfico de Inês Vaz e propõe-nos tomar chá num encontro, feliz e intemporal, entre os compositores que interpreta e os nossos tímpanos.
Bach e Scarlatti sentam-se à sua direita. Beethoven, Rossini, e Saint-Saens à sua esquerda. Enquanto Gismonti e Angelis ocupam os lugares ao centro. Inês Vaz, ela própria compositora e mestre de cerimónias, abre o programa com “Timeless”, uma peça notável inicialmente composta para musicar um filme de Buster Keaton. Segue-se a vez dos restantes convivas apresentarem prelúdios, sonatas, estudos... e o ouvinte a deliciar-se...
Este é o mesmo acordeão das romarias, da memória dos nossos pais e avós. Inês Vaz toca-o mantendo imaculada a genuinidade dos dedos, mas realizando um voo de fole por universos musicais, aparentemente, inesperados para este instrumento, tão rico em possibilidades como em timidez.
Já ouvimos dedos terem extensões de teclas. “Timeless Suite” Inês Vaz traz-nos o acordeão tocado na extensão de um abraço sem tempo.
CD à venda:
jugularpublishing@gmail.com
CONTACTO
jugularpublishing@gmail.com